quarta-feira, 13 de abril de 2016

OFICINA : "Aedes aegypti - O perigo aumentou e a responsabilidade de todos também"

A parceria entre a escola e os alunos é fundamental. Sendo assim, o Ceeja de Penápolis aproveitou para orientar os alunos sobre as ações de controle ao mosquito transmissor dos vírus causadores da Zika, dengue e chikungunya.
Em forma de palestras e vídeos foi trabalhado o tema com os alunos, explicando a biologia do mosquito, as medidas de controle desse vetor, e a importância da conscientização e mobilização de toda população para combater os focos e possíveis criadouros. Trabalhamos também as medidas preventivas dessas doenças.
Nas doenças: zika, dengue e chikungunya, existem três componentes e
nvolvidos – os vírus, o homem e o mosquito. O componente mais “fácil” de se controlar e combater é o mosquito – Aedes aegypti. Portanto as medidas de controle e combate devem ser feitas do mesmo
.

A espécie é originaria do Egito, e seu nome significa “odioso do Egito”. Sua dispersão se deu pela África, e possivelmente chegou ao Brasil na época da colonização.
Mosquito muito comum em regiões quentes, as zonas tropicais e subtropicais do planeta. Ele é identificado pelo corpo de cor preta ou café e riscos brancos pelo corpo e nas pernas. As asas são transparentes e, diferente de outros mosquitos, não fazem aquele famoso “zumbido”. O macho não suga sangue e se alimenta apenas de néctar e seiva, portanto não é um transmissor de doenças. As fêmeas, ao contrário, precisam se alimentar de sangue porque é ele que permite o amadurecimento dos ovócitos. E é durante a picada que ocorre a transmissão das doenças citadas.


O A. aegypti é tipicamente um mosquito de ambiente urbano. Ele se adaptou muito bem às condições fornecidas pelo acúmulo de pessoas e falta de estrutura das cidades. Por isso, a melhor forma de combater as doenças transmitidas por eles é evitar e eliminar os focos dos criadouros, local onde eles botam ovos e onde as larvas se desenvolvem. Água parada limpa ou suja, encontrada em garrafas, vasos e caixas d’água, são os locais favoritos para a proliferação dos mosquitos.
Devemos lembrar que os ovos, podem resistir por aproximadamente um ano em períodos secos, e eclodem assim que entram em contato com a água em apenas 30 minutos. Portanto, é necessária muita atenção aos criadouros e a limpeza deve ser realizada com auxilio de buchas para eliminar possíveis ovos e interromper o ciclo de vida do inseto.

O ciclo de vida consiste em 4 fases: FORMA ALADA (ADULTO) - OVO – LARVA – PUPA.




A oficina foi realizada na semana do dia 28, 29, 30, 31 de Março e 01 de Abril. Houve participação dos alunos e professores da área de Ciências da Natureza do  CEEJA  de Penápolis.

Professores da área de Ciências da Natureza